Vamos falar sem rodeios: sua empresa deve ter lucro. Nenhum empreendedor inicia um negócio que não vise ter lucratividade e que ela aumente cada vez mais. E, além de ser um objetivo natural, é muito saudável. O lucro é sinal de saúde financeira – e saúde é garantia de longevidade, seja na vida e no mundo dos negócios.
Sendo assim: todo negócio deve ser rentável. Isso levará ao crescimento da empresa, manter o capital de giro, pagar as despesas em dia e contas, criar um caixa para emergências, investir em estoques e pensar em estratégia de vendas.
Manter ou aumentar sua margem de lucro lhe dá liberdade para atuar no mundo dos negócios. Sei que atravessamos um período com muitos desafios e com uma necessidade de se reinventar, por conta da pandemia da COVID-19, porém, compartilharei dicas que poderão ser colocadas em prática , o quanto antes e a qualquer tempo.
Que tal iniciar essa semana, então, com essas estratégias certeiras:
Se antes da pandemia essa já era uma importante ferramenta de vendas, o e-commerce e a divulgação e presença forte nas redes sociais, agora, nem se fala.
Muitas empresas relatam um aumento de receita, e, consequentemente, o aumento do lucro com as vendas on-line. Além disso, se você tem uma loja física, durante esse período de pandemia fica à mercê das restrições de horários necessárias, devido às condições sanitárias do momento.
Portanto, invista na estruturação da loja on-line e planeje sua presença e publicidades nas redes sociais. Em caso de acúmulo de funções para você, empreendedor, busque profissionais da área com esse entendimento e foco na área de comunicação e marketing.
Para precificar corretamente deve-se ter em mente que a margem de lucro estabelecida é um “norte” que não pode ser negligenciado, afinal leva em conta todo o custo de produção e da empresa. Por outro lado, a concorrência também nos aponta caminhos, e observar o mercado e suas flutuações contribui para manter-se competitivo.
Diminuir o preço em relação à concorrência, deve ser feito de forma estratégica ( e, assim, diminuir a margem de lucro por um período determinado), mas, estrategicamente, pensando em ampliar a “fatia” de participação no mercado e obter uma evolução nas vendas.
Portanto, quando pensar em planos de precificação e de desconto, tenha em mente o objetivo claro da empresa: seja aumentar a competitividade, atrair mais clientes, vender mais ou como já dito, ter uma presença maior no setor de atuação.
Mas, lembre-se sempre, planeje qual o teto do desconto, o período de duração, orientar e fiscalizar vendedores e acompanhar criteriosamente os resultados.
A precificação competitiva também é bastante válida para os lançamentos, em produtos desconhecidos para clientes. Essa é uma forma de torná-los atrativos, ou também para os produtos sazonais, e assim não deixá-los parados nas prateleiras.
Se o lucro da empresa leva em conta toda entrada, menos o valor destinado às despesas fixas, é preciso repensar todas as contas para pensar em elevá-lo.
Um dos maiores valores é direcionado ao aluguel, e não há como fugir, todo mês ele estará lá. Portanto, caso não gere impacto na prestação de serviços, é importante pensar em aluguéis mais baratos. Também indico mudar o plano de internet, diminuir o consumo de água e luz, e se for necessário, pensar em diferentes formas de contratação de mão-de-obra, como o trabalho intermitente, quando há aumento na produção e atendimento, de acordo com a sazonalidade.
Além disso, evite atrasar as contas e pagar os juros. Isso representa uma perda de lucro e poderá levá-lo ao que chamo de Espiral de Falência.
Não tem jeito: os pagamentos garantem a vida do negócio. Não recebê-los irá impactar fortemente a saúde e a sua longevidade. Portanto, aviso desde já coloque energia – e estratégias – nas cobranças.
Primeiramente, destine um profissional para acompanhar DIARIAMENTE (esse controle criterioso é essencial, para acompanhar tendências dos clientes não pagadores ) a inadimplência e acionar diferentes meios de contato para cobrança .
É também necessário separar as métricas da inadimplência: aquelas que envolvem multas, juros, protestos dos pequenos atrasos (até 5 dias úteis) – e definir, assim, cancelamentos de serviços, cobranças ( por meio de réguas de cobrança que funcionam de alertas) ou prorrogações ( lembrando, mais uma vez, do momento que atravessamos! )
É também uma boa alternativa, antes de chegar aos atrasos e inadimplência, fazer um movimento para incentivar a fidelização e os “bons pagadores”, oferecendo descontos para pagamentos à vista e antes da data de vencimento. As vantagens nesse tipo de pagamento, em vez de reduzir o lucro, ele mantém a arrecadação.
Além das dicas citadas acima, no meu e-book “Espiral do Lucro”, apresento alguns cases de empresas que prestei consultoria e conseguiram abandonar o processo que levaria à falência. Você poderá verificar que muitas delas utilizam uma ou mais dessas dicas para aumentar o lucro do negócio.
Caso precise de uma consultoria exclusiva basta entrar em contato comigo.
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